13 de Maio de 2015 0 comentários
Existem diversos tipos de impressoras, mas as mais comumente utilizadas são a jato de tinta e a laser. As impressoras jato de tinta, como sabemos, utilizam-se de “jatos” na cabeça de impressão para produzir as imagens no papel. Mas e as impressoras laser?
O processo de impressão é na verdade bem simples – e bem antigo. Ele foi inventado por Chester Carlson em 1938, e o seu nome oficial é xerografia ou eletrofotografia. A palavra xerografia vem do grego, que significa ‘escrita a seco’. Após a invenção deste processo, o primeiro equipamento a utilizá-lo foi a copiadora Xerox 914, comercializada pela Haloid/Xerox em 1960. E com o avanço da tecnologia e dos computadores, a primeira impressora laser a surgir no mercado foi a IBM 3800, em 1977.
Desde então a impressão a laser evoluiu bastante. Existem impressoras que operam com lasers tradicionais ou com iluminação de LED. Existem impressoras laser monocromáticas e coloridas. E existem até mesmo impressoras laser de porte profissional, chamadas de offset digital e usadas em gráficas para pequenas tiragens de materiais com qualidade igual ou superior ao das impressoras offset tradicionais. Mas, afinal, como ocorre o processo de impressão?
A impressão começa com o reservatório de toner. Ele é equipado com um cilindro capaz de receber uma carga magnética e assim atrair o pó de toner, de modo que toda a sua superfície seja coberta por ele de forma igual.
Como você pode ver no esquema acima, este pequeno cilindro está em contato direto com o conjunto do tambor fotorreceptor. Este tambor age como a matriz de impressão – ele recebe uma carga da unidade laser, e assim a imagem é “desenhada” em sua superfície. Esta carga então atrai o pó de toner, mas somente na área “desenhada” e com isso o tambor passa a agir como uma espécie de carimbo.
O próximo passo consiste de transferir o toner para o papel. Este processo é mais simples: o papel simplesmente encosta no tambor e assim recebe a impressão. E depois que o tambor deixou a imagem no papel, ele recebe uma outra carga para “zerá-lo” e assim poder receber o restante da imagem.
O último passo é a fusão. As impressoras laser são equipadas com um fusor capaz de aquecer o papel a uma temperatura de até 200 graus. Isto é necessário para que o toner “derreta” e se fixe no papel, e é por este motivo que as folhas saem quentes da impressora. E por fim, a impressora simplesmente ejeta a folha.
Em impressoras laser coloridas o processo é o mesmo mas com pequenas modificações: são usados quatro cartuchos (ciano, magenta, amarelo e preto), quatro tambores (um para cada cor) e quatro unidades laser. A impressora então imprime uma cor por vez, tomando o cuidado para que as cores fiquem bem alinhadas. A folha então passa pelo fusor e então é ejetada.
As impressoras laser são capazes de imprimir materiais com altíssima qualidade. Mesmo modelos mais baratos e simples produzem imagens tão boas quanto materiais impressos em gráficas de alta qualidade. Mas devido à natureza do processo de impressão, boa parte desta qualidade está ligada à qualidade das peças e do pó de toner utilizado. Por exemplo: se a impressão sai fácil quando você passa o dedo, isso significa que o pó de toner utilizado é incompatível com a impressora.
Impressoras laser são muito mais rápidas que impressoras jato de tinta. Muitos modelos básicos imprimem a uma velocidade de pelo menos 10 páginas por minuto, e existem impressoras laser que atingem até 40-50 páginas por minuto mesmo em cores. Impressoras laser também dão pouca manutenção, pois não possuem cabeças que possam entupir.
O custo por página de impressoras laser tende a ser maior mesmo usando cartuchos recondicionados ou compatíveis, mas isso é contrabalanceado pelo fato dessas impressoras produzirem uma qualidade bem maior com mais velocidade.
E aí, você tem alguma dúvida sobre impressoras laser?
Fonte: Tudo Sobre Impressão
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